Criado no auge da catástrofe climática no Rio Grande do Sul para ajudar quem não tinha o que comer durante a enchente, o SOS Co.zinhas se prepara para dar um novo passo.
Depois de doar mais de 700 mil refeições com o apoio de chefs e restaurantes da Capital, o projeto do Instituto FeedMe planeja abrir três novas cozinhas comunitárias em Porto Alegre e na Região Metropolitana até o fim de 2024. A ação tem a parceria da ONG World Central Kitchen.
Embora a água já tenha baixado, a avaliação é de que ainda há comunidades sem acesso a refeições quentes e nutritivas. Além disso, muitas famílias seguem sem estrutura adequada para preparar comida.
— Nosso foco, hoje, é transformar a unidade que temos em atividade em um modelo replicável. Fazendo isso, conseguiremos ampliar o número de refeições, chegando a uma produção mensal superior a 70 mil — diz João Victor Asmuz, um dos fundadores do instituto.
A unidade está em operação na Vila Brás, em São Leopoldo, região que segue com dificuldades. Desde o início deste mês, 8,5 toneladas de comida foram preparadas, somando mais de 19 mil refeições.
Mais do que alimentar, o instituto também quer ser um motor econômico e social, gerando emprego e renda. A intenção é aproveitar as cozinhas treinar pessoas das próprias comunidades, que poderão ser contratadas na área da gastronomia por negócios parceiros.
O sucesso da iniciativa depende da continuidade das doações feitas por voluntários. Segundo Asmuz, o projeto só existe porque funciona em modelo colaborativo.
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