Outro dia, numa daquelas maquinações noturnas, acordei de madrugada com o nome de Miltinho na cabeça. Figura peculiar da música brasileira, nos anos 1950 Miltinho (1928-2014) participou de grupos vocais históricos como Anjos do Inferno, Namorados da Lua e Milionários do Ritmo, até engrenar carreira solo na década de 1960 cantando samba-canção e sambalanço. Seu estilo inconfundível marcou sucessos como Mulher de 30, Mulata Assanhada, Palhaçada – ouça, vale a pena. Por que acordei pensando nele? Não sei. Só sei que esse nome no diminutivo levou a outros, acabando com meu sono. Ainda sob as cobertas, comecei a vasculhar os “inhos” e “inhas” de nossa história musical.
De Chiquinha a Borghettinho
Opinião
Por que o diminutivo é, ao longo do tempo, tão presente entre os artistas brasileiros?
Não faltam “inhos” e “inhas” em nossa história musical
Juarez Fonseca