Conheci Basílio Conceição em novembro de 1983 no palco do 1º Musicanto, defendendo Uma Canção para Minha Prenda. Se aquele festival surgia para arejar o já meio viciado ambiente nativista, a música de Basílio chegava ao lugar certo, na hora certa. Canção de amor com ares de milonga, interpretada ao violão, surpreendia pelo inesperado da simplicidade em uma letra rigorosamente bem feita, concluída assim: “Ah, prenda bonita,/ nunca fui poeta/ e pouco sei cantar/ fiz estes versos tortos/ pra lembrar/ pintei o rancho/ e lavei os lençóis/ pra te esperar...”.
Personagem marcante
Notícia
Conheça a história de Basílio Conceição, o “Bob Dylan de Bombachas” do Arroio Grande
Ele se dizia “uma mistura de Keith Richards com Noel Guarany” e não deixou pedra sobre pedra na cidade
Juarez Fonseca