Queiramos ou não, vivemos comparativamente, e o que de fato somos sempre será relativizado no pareamento com o desempenho dos nossos contemporâneos. Esta análise é inevitável, a começar pelos nossos cônjuges, que não conseguem avaliar nossa felicidade como construção isolada de um indivíduo que deveria ter vindo ao mundo para prioritariamente contentar a si mesmo, antes de ser enquadrado como parte da uma manada, com expectativas e responsabilidades coletivas, planejadas e monótonas.
Palavra de médico
Nada é para sempre
Colunista escreve em todas as edições do caderno Vida
J. J. Camargo