Quem trabalha com transplante está sempre margeando o desespero e o sofrimento, tentando dar naturalidade ao convívio com o aleatório, representado pela imprevisibilidade do tempo de espera por um doador compatível, que pode ser curto, demorar muito, ou nunca chegar. Sobreviver a estas incertezas nos ensina a buscar abrigo sob o grande guarda-chuva da esperança, que tantas vezes, nas idas e vindas de doações que prometem e falham, parece desabar.
Palavra de médico
A esperança de quem está na fila aguardando um transplante
Colunista escreve em todas as edições do caderno Vida