O Éderson tem uma cara boa e quase fecha os olhos quando sorri. A mão é áspera e aperta com determinação. Mora numa pequena comunidade do Interior e o sotaque inconfundível o identifica com um alemão simpático, meio tosco. A primeira vez que entrou no consultório, pensei que fosse familiar daquele paciente, um velho muito emagrecido, que mal entendia e não falava português. Participou da consulta fazendo perguntas relativas às questões práticas de internação, onde se dirigir, melhor horário, essas coisas.
Palavra de médico
J.J. Camargo: quando a solidariedade se basta
Colunista escreve em todas as edições do caderno Vida