A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
A colheita de azeitona nem terminou e o Rio Grande do Sul já começa a colecionar prêmios com os azeites de oliva produzidos nesta safra. A Estância das Oliveira, de Viamão, abriu a temporada de reconhecimentos internacionais. Duas competições, na Espanha e em Abu Dhabi, renderam 16 medalhas para a empresa gaúcha. O que, para o diretor, Rafael Goelzer, "foi uma grata surpresa, depois de um ano tão desafiador como o de 2024":
— A produção de 2025 é de recuperação para nós. A Estância registrou quebra de 60% na produção no ano passado. Neste, dobrou o volume colhido e a qualidade, com certeza, será superior.
Por isso, continua Goelzer, se depender da safra gaúcha deste ano, a tendência é de o Estado, mais uma vez, fazer bonito nas competições internacionais. No Rio Grande do Sul, o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) projeta uma produção de azeite extravirgem maior de que no ano passado, mas ainda inferior à de 2023. Isso significa uma quantidade acima dos 180 mil de 2024, mas que não deve chegar aos 580 mil litros de 2022.
Recorde apesar da safra
Apesar da quebra de safra em 2024, a Estância das Oliveiras fechou 2024 com 84 medalhas, conquistadas nos cinco continentes pelos seus rótulos de azeites.
Conforme Rafael, o objetivo da inscrição nessas competições é aperfeiçoar o trabalho no campo:
— Colocar o nosso azeite à prova, ter a avaliação dos maiores especialistas do mundo — acrescenta o empresário.