A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

Com um roteiro cumprido pelo interior do Estado, a temporada de verão de ovinos se encerra, neste ano, como um palco consolidado de genética gaúcha. De Dom Pedrito, na Campanha, a Jaguarão, no Sul, os produtores levaram para as pistas o que tinham de melhor. E, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edemundo Gressler, ficou claro o trabalho que vem sendo feito de melhoramento dentro das propriedades.
"Esse foi o grande marco deste ano", reforçou o dirigente:
— Possibilitou, para o criador comercial, aquele que não faz genética, a oportunidade de comprar animais superiores, que poderão agregar valor e qualidade na produção de carne ou lã.
O volume de negócios fechados também superou o ano anterior, adiantou Gressler. Mas o principal destaque foi, realmente, a oferta de exemplares de qualidade.
— O que saiu do caminhão dessas feiras está com passaporte carimbado para a Expointer — garantiu o presidente da Arco.
E, se o trabalho dentro das propriedades de melhoramento genético avançou, a busca por animais de maior nível também. Segundo Gressler, há uma procura maior por rebanhos que produzam carnes e lãs de maior qualidade por uma demanda de mercado.