A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
![Carina Venzo Cavalheiro / Emater/Divulgação Carina Venzo Cavalheiro / Emater/Divulgação](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/0/8/1/9/3/1/5_0bee448c1a7c71f/5139180_c040c37bfe749ed.jpg?w=700)
Ficou no início da safra o motivo que leva, agora, a Emater a considerar "satisfatória" a colheita de milho no Rio Grande do Sul, mesmo em meio à estiagem. A avaliação, claro, momentânea, foi divulgada nesta semana pela instituição em boletim conjuntural.
Alencar Rugeri, assistente técnico estadual de culturas na Emater, explica que a janela de semeadura do grão é ampla — e, portanto, é comum variações na produtividade ao longo da safra. O plantio começou em agosto e só encerrou nesta semana. Conforme a instituição, 99% dos 812,8 mil hectares foram plantados.
— O milho que está sendo colhido praticamente escapou. Não teve grande influência da estiagem. No período em que a cultura mais precisava de água (na fase de florescimento e enchimento de grãos, definidora da produtividade das lavouras), tinha — esclarece o técnico.
Rugeri pondera que a percepção é momentânea. E que a tendência, a partir de agora, é que o cenário vire — e o volume colhido diminua. Nesta semana, 43% da área prevista pela Emater havia sido colhida, ou seja, menos da metade. A previsão inicial da instituição era de que fossem produzidas 4,6 milhões toneladas de milho.