
A jornalista Bruna Oliveira colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Adentrou agosto e não se fala em outra coisa. A expectativa em torno da Expointer, maior feira do setor agropecuário gaúcho que começa no próximo dia 26, é também pelas novidades que a edição trará este ano. Além das melhorias em estruturas já conhecidas, a ampliação do estacionamento, como antecipou a coluna, deve facilitar o acesso de quem vai de carro. A subsecretária do parque Assis Brasil, Elizabeth Cirne Lima, falou neste domingo (6) ao programa Campo e Lavoura da Rádio Gaúcha sobre os preparativos. O conteúdo completo também pode ser ouvido no Spotify. Confira trechos:
No ano passado a feira foi bem expressiva e vimos que o público estava com muita saudade deste espaço. Dá para ir além este ano?
Nossa expectativa é que sim. Tivemos a primeira edição sem restrições no ano passado. Mas é sempre bom lembrar que a Expointer foi a única feira do Brasil que não parou mesmo na pandemia. A feira está com uma procura de expositores gigante. Na última segunda-feira (31), tivemos o início da montagem dos estandes no parque.
O que o público pode esperar de novidades?
Tivemos a revitalização completa do Pavilhão de Bovinos de Corte, que é uma das estruturas mais antigas. O parque nasceu no entorno dessa estrutura, há mais de 50 anos, e vamos chegar à Expointer de 2023 com esse pavilhão completamente renovado e suas estruturas todas revitalizadas, pintadas, com distribuição de água para os animais, que ainda era uma falha. E uma série de outros investimentos em infraestrutura, como renovação da estrutura de distribuição de energia elétrica e hidráulica. Estamos calçando praticamente todas as ruas dentro do parque. Isso é um avanço muito legal que traz qualidade. Temos que lembrar que o parque era uma área de produção de arroz, uma fazenda. Lavoura de arroz é um charco, faz parte deste espaço acumular água, então temos todo um trabalho de canalização e drenagem para que tenhamos mais conforto para o público e para os expositores. E uma demanda que vem crescendo, em termos de inclusão, é a acessibilidade. À medida que conseguimos trazer o calçamento, estamos conseguindo atender melhor às pessoas que têm necessidade especiais de deslocamento dentro do parque.
Aproveitando o gancho da acessibilidade e da infraestrutura, um dos pontos que sempre acaba tendo bastante movimento é a área de estacionamentos. O que temos previsto de vagas para esse ano e de acréscimo em relação ao ano passado?
A experiência que tivemos no ano passado, além de ter sido ótima no sentido de ter batido recorde de público, de expositores, de animais na feira e maior volume de negócios realizados, por outro lado, tivemos duas horas de engarrafamento no acesso ao parque quase todos os dias. E lembrando que no ano passado tivemos quase 100 mil pessoas por dia. É um número muito expressivo e não há obra que se faça dentro do parque que consiga atender todo esse volume de público com veículos privados. Prestamos atenção neste fato do ano passado e buscamos novas áreas de estacionamento. Vamos entregar mais uma área nova, que fica ao lado da entrada do espaço do Cavalo Crioulo, em direção à BR-116. Temos uma segunda área sendo trabalhada, mas que achamos que não vai dar tempo de abrir ao público neste ano porque estamos na dependência de algumas licenças.
Isso acrescenta quantas vagas?
Hoje temos em torno de 10 mil, e agora serão mais 150 vagas. Por mais que a gente aumente, é muito pouco perto da demanda que tem acontecido. E aí caímos na campanha que é para as pessoas utilizarem o transporte público urbano para chegar ao parque.