O Produto Interno Bruto da Bioeconomia (PIB-Bio), que considera as atividades de origem vegetal e florestal, animal, bioindústria e indústria “bio-based” (com viés biológico), somou R$ 2,5 trilhões no país ano passado, uma queda de 0,73% frente ao ano anterior. O dado é de estudo elaborado pelo Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV).
É a primeira queda do indicador desde 2017. O valor corresponde 25,8% do PIB do Brasil.
A retração de 3,62% nas atividades de origem vegetal e florestal, que representam cerca de 30% do total, foi a principal responsável pelo recuo geral do indicador. Além disso, a bioindústria, que representa 50% do total, fechou 2022 com queda de 0,74%.
A projeção do estudo é de que a bioeconomia volte a crescer neste ano. A recuperação deve ser puxada pelas atividades vegetal e animal, que já mostraram forte crescimento no primeiro trimestre de 2023.