A carne produzida a partir da raça wagyu, originária do Japão, ficou mundialmente conhecida pela qualidade e pelos preços exorbitantes. O quilo varia conforme o marmoreio (gordura intramuscular que confere sabor, suculência e maciez).
O do contrafilé, por exemplo, chega a R$ 500 no Brasil. Apesar do valor salgado, o apetite existe, assim como o espaço para criadores da raça no país.
– Há uma ótima procura pela carne, mas ainda há poucos criadores investindo na criação no Brasil. É preciso buscar em outros países, como Austrália e Estados Unidos.
O pecuarista brasileiro tem grande mercado pela frente – afirma o médico veterinário Eliel Marcos Palamin, presidente do conselho deliberativo técnico da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Wagyu.
O rebanho nacional soma 7 mil exemplares puros de origem e 40 mil, considerando cruzamentos.
A raça teve aumento expressivo de inscrições para a Expointer: 33, ante 15 no ano passado.
A estreia na feira foi em 2012. De lá para cá, o interesse cresceu nos dois lados do balcão.
Nesta edição da Expointer, 4.247 animais foram inscritos. As aves, que ficaram de fora no ano passado, em uma medida preventiva devido a casos de influenza aviária registrados fora do país, retornam à exposição.
A feira, realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, vai do dia 25 de agosto a 2 de setembro.