O processo de beneficiamento de arroz é altamente concentrado no Estado. Levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) com 174 empresas mostra que, no ano passado, as 10 principais indústrias do setor responderam por 45% do processamento do cereal. Só pelas três primeiras (Camil, Josapar e Pirahy), passou 25% do produto.
– As maiores são mais especializadas na atividade
e têm diversificação de produtos, conseguindo usar os mesmos canais de distribuição – avalia Victor Hugo Kayser, chefe da seção de política setorial do Irga.
Cerca de 80% do arroz produzido no Estado – maior produtor nacional – é beneficiado por indústrias instaladas aqui.
O processamento anual é em torno de 6 milhões de toneladas.
Outra evidência da concentração vem do fato de que, entre 2009 e 2016, o número de engenhos encolheu 20%, mas a capacidade instalada cresceu 20%. As 30 menores empresas representam apenas 0,08% da capacidade instalada. As 30 maiores, 70%.