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O café moído lidera a alta de preços da cesta de 65 alimentos pesquisados mensalmente pela Receita Estadual a partir das notas fiscais eletrônicas de venda no varejo ao consumidor gaúcho. A disparada foi de 53% em 12 meses, com uma elevação de 9,53% só em janeiro sobre dezembro. O quilo está custando, em média, R$ 45,96. A coluna vem tratando desde impacto desde setembro do ano passado, quando as queimadas no Sudeste e no Centro-Oeste ameaçavam mais ainda a oferta da bebida, já prejudicada pelas secas no Vietnã e na Colômbia, além do aumento do consumo na China.
Ranking de maiores altas de preço em 12 meses e o preço médio:
- Café +53,46%, R$ 45,96 o quilo
- Coxa de frango +44,05%, R$ 12,95 o quilo
- Azeite de oliva +35,25%, R$ 99,80 o litro
- Queijo muçarela +34,50%, R$ 49,75 o quilo
- Pernil +33,37%, R$ 19,99 o quilo
Fonte: Secretaria Estadual da Fazenda (SefazRS)
Tendência para o cafezinho
O aumento deve seguir em 2025, mas, para 2026, é esperada uma safra recorde, projetou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Pavel Cardoso, em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha. A maior da história foi a de 2020.
— Em setembro, quando começar a florada da próxima safra, possivelmente teremos uma queda nas cotações — disse.
Por enquanto, pesquise antes de comprar. Uma boa ferramenta é o aplicativo Menor Preço Nota Gaúcha, da Receita Estadual. É possível digitar o nome do produto, mas especifique bem para não ter resultados demais. Outra opção é usar o código de barras para a busca.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Maria Clara Centeno (maria.centeno@zerohora.com.br)
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