Após começar a reforma de casas da década de 1930 em Porto Alegre, a Woss Incorporadora lançou dois projetos que serão construídos ao lado de três dessas construções. Já em obras, o Alameda Moinhos ficará na esquina das ruas Fernando Gomes e Padre Chagas, no Moinhos de Vento. Nos sobrados, que já foram reformados, funcionaram o Dado Bier e o Bar do Gomes, fechados na pandemia. Além desses negócios, o terreno ao lado abrigava uma garagem, um edifício e o restaurante Paris 6, o Constantino Café e a Banca 40.
O investimento é de R$ 140 milhões, diz o sócio da Woss Daniel Goldsztein. A entrega da obra será em 36 meses. Serão duas torres de 17 andares: uma com apartamentos de 267 a 412 metros quadrados; e outra com unidades de 239 a 663 metros quadrados. Os preços variam de R$ 5,9 milhões a R$ 6,6 milhões. As áreas comuns terão academia, piscina, salas de massagem, sauna, brinquedoteca, salão de festas e três vagas de garagem para cada apartamento. O projeto arquitetônico é da Ambidestro e da Ideia1.
Ainda no mesmo bairro, na Rua Marquês do Herval, a empresa erguerá outro prédio: o Marquês 670, que ficará junto a outra casa da década de 1930. O imóvel de 300 metros quadrados pertenceu à família Strassburguer, conhecida pela atuação na indústria calçadista. A reforma de revitalização começará junto com a obra do prédio, em março de 2025. A entrega será 36 meses depois. O projeto foi desenvolvido pela empresa OSPA e já está aprovado na prefeitura. O investimento será de R$ 70 milhões.
Uma torre única de 17 andares será erguida, com apartamentos de 143 a 230 metros quadrados, com preços de R$ 2,7 milhões a R$ 6 milhões. O empreendimento terá piscina, terraço com vista para o bairro e um gerador próprio para moradores e áreas comuns. Os apartamentos terão de duas a três vagas na garagem.
A obra de cada empreendimento vai gerar 50 empregos. A ideia é que as casas históricas sejam usadas por comércios. Em 2025, a Woss quer lançar três empreendimentos no bairro Bela Vista, mais um no bairro Moinhos de Vento e outro no Menino Deus. Entre os projetos de 2024 e 2025, a empresa quer chegar a R$ 1,6 bilhão com a venda de unidades, o chamado "VGV" (valor geral de vendas).
* Coluna com Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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