Com R$ 15 milhões, a Woss Incorporadora reformará sete casas históricas no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Todas as construções são da década de 1930 e ficam junto dos terrenos onde a empresa erguerá quatro empreendimentos nos próximos anos — dois já em obras. A ideia é instalar comércios nas casas, com exceção de uma que fica na Rua Barão de Santo Ângelo.
— No meio do terreno, sem fachada para a rua, a casa do Barão 428 (nome do empreendimento) será para uso exclusivo dos moradores, com sala de jogos, brinquedoteca, academia e biblioteca — diz o sócio Daniel Goldsztein, que prevê entrega do imóvel em janeiro de 2026.
Uma das casas, que fica na Rua Santo Inácio, será usada como sede da Woss. Ela tem três andares e 750 metros quadrados e sua obra recebeu R$ 5 milhões.
— Essas reformas são caixinhas de surpresas. Ao longo dos anos, os inquilinos foram fazendo puxadinhos. Temos que ter cuidado para não danificar nada histórico. Estamos cumprindo exigências da Epahc (Equipe de Patrimônio Histórico e Cultural). Cada casa é um caso — diz Goldsztein.
Dobrando para a Rua Marquês do Herval, uma casa de 300 metros quadrados, que pertenceu à família Strassburguer, ainda aguarda o início da reforma. A obra ocorrerá com a de uma torre de 17 andares, que começará a ser erguida em 2025.
Por fim, como a coluna já havia noticiado em abril, a Woss investiu R$ 3 milhões para revitalizar dois sobrados — formado por quatro casas — na esquina das ruas Fernando Gomes e Padre Chagas. Por anos, os espaços foram usados pelos restaurantes Dado Bier e Bar do Gomes. A obra já foi concluída e os imóveis estão com placas de aluguel na fachada.
Casas vizinhas
Ainda na Barão de Santo Ângelo, a Woss erguerá outro empreendimento em um terreno ao lado de casas que pertencem à Dallasanta. Aliás, as duas empresas têm um sócio em comum. São oito casas no total, sendo que três pertencem à Dallasanta, que bancou a reforma. A Woss ajudou no estudo de exigências do Epahc.
Duas unidades já foram ocupadas pelo salão de beleza A Penteadeira e pela confeitaria Charlie. A terceira, ainda em obras, ficará com o restaurante Pobre Juan — por anos, o local abrigou a loja de roupas Vanilla. Uma quarta casa, que tem outro dono, foi ocupada recentemente pela loja de roupas Páprika. Os demais espaços serão finalizados até o final do ano por outras empresas.
* Colaborou Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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