Duas subestações móveis de duas toneladas foram trazidas de caminhão pela CEEE Equatorial para Porto Alegre. Uma delas veio de Tapes e a outro de fora do Estado, mais precisamente de Goiânia (GO). Uma delas foi instalada no bairro São João, em um almoxarifado do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), e a outra na Avenida Voluntários da Pátria, perto da Rua Ramiro Barcelos.
Juntas, elas até têm capacidade instalada de 80 MVA (megavolt-ampere), o suficiente para 96 mil residências. E há pessoas sem energia nas regiões de instalação das subestações, porém a CEEE Equatorial não sabe dizer quantas terão fornecimento restabelecido pelos equipamentos. Porto Alegre ainda está com 43 mil unidades sem luz, mas a maioria fica em áreas ainda alagadas e não é religada por segurança. Fala que garantirão "robustez" ao sistema, ou seja, minimizar a chance de novas faltas de energia.
— São equipamentos que usamos para fazer manutenções programadas. Ao desligar a subestação fixa, a móvel abastece a região pelo período — explica o presidente da CEEE Equatorial, Ricardo Barbanera.
Outros sete geradores estão sendo usados em bairros de Porto Alegre. Eles abastecem prédios comerciais e motores de bombas do Dmae, por exemplo. Cinco equipamentos foram cedidos pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que também forneceu quadriciclos para equipes irem a locais de difícil acesso.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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