A afirmação do chefe da Casa Civil do governo gaúcho, Artur Lemos, de que o governo deixou de arrecadar R$ 100 milhões com o atraso da assinatura do contrato de venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para a Aegea foi rebatida pelo presidente do Sindiágua, que representa os trabalhadores, Arilson Wünsch, e pelo deputado estadual Miguel Rossetto (PT). Ambos procuraram a coluna para dizer que o governo do Estado deveria ter colocado no contrato cláusula de correção caso houvesse problema no processo de privatização. O leilão ocorreu em dezembro com lance único de R$ 4,1 bilhão da Aegea. O contrato não foi assinado devido a ações do Sindiágua com questionamentos, especialmente quando ao valor da venda. Segundo a Casa Civil, o dinheiro estaria rendendo nas contas do governo.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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