Teve início a preparação do terreno que receberá o prédio que pretende ser o mais alto de Porto Alegre, com 117 metros e 35 andares. Leitores avisaram a coluna, que verificou as obras no local. A Bewiki, empresa do empreendimento, iniciou o chamado "retrofit", que é a revitalização da parte histórica. Também foi demolido um pequeno prédio na área onde será a torre nova.
Fundador da empresa, Eduardo Gastaldo informa que os projetos complementares também estão encaminhados. Eles englobam a parte estrutural, a hidráulica e a elétrica.
- Devemos lançar a Bewiki Moinhos POA ainda no primeiro semestre 2023 - diz o executivo, referindo-se à etapa tradicional no setor da construção, quando o empreendimento é apresentado ao mercado e é iniciada a comercialização.
O investimento no complexo será de R$ 150 milhões, com geração de 200 empregos e 20 mil metros quadrados de área construída. O projeto inclui a revitalização de um antigo moinho de farinha na esquina das ruas Sete de Abril e Emancipação. A intenção é ter residências, lojas, operações de alimentação e de saúde, incluindo um hospital para procedimentos de menor complexidade.
O alvará de construção foi liberado em outubro do ano passado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus). Pelo plano diretor do 4º Distrito, segundo a prefeitura, o projeto não entra no cone da Aeronáutica e, por isso, não precisa de liberação do órgão por não ter impacto no tráfego aéreo nas proximidades do aeroporto da Capital. Atualmente, o prédio mais alto é o Santa Cruz, erguido entre o final da década de 1950 e início dos anos 1960, que tem 107 metros de altura e 32 pavimentos.
Ouça entrevista sobre o projeto feita ainda no ano passado no podcast Nossa Economia, de GZH:
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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