A empresa gaúcha Quick House está construindo mansões modulares em um condomínio de luxo no interior de São Paulo. São casas grandes, de mil metros quadrados, construídas em módulos pré-moldados no Rio Grande do Sul. Depois, elas são levadas até o local, chamado de Fazenda Boa Vista, onde são erguidas em 90 dias. A primeira já está de pé, e a segunda começará a ser construída agora.
— Já fizemos projeto de alto padrão, de 250 metros quadrados, mas esse é altíssimo padrão. São casas enormes. Como é modular, conseguimos fazê-las em 90 dias. Para se ter ideia, uma casa dessas, construída pelos métodos tradicionais, chega a levar dois anos para ser erguida, em um condomínio como esse, onde as obras não podem ser feitas todos os dias — conta Luciano Simões Lopes, CEO da Quick House.
Cada casa dessas tem projeto de aproximadamente R$ 20 milhões, incluindo o terreno. Além das duas já feitas, há outras cinco construções no mesmo molde em um condomínio de luxo ao lado, o Village Mall.
Os projetos são integralmente de aço galvanizado. Segundo a Quick House, são materiais mais resistentes e duráveis, com isolamento acústico e térmico. Além disso, dispensam o uso de cimento e argamassa, reduzindo o consumo de energia e de água. Por isso, são chamadas de construções a seco.
A oportunidade surgiu após a empresa construir, no ano passado, o Boa Vista Market, um espaço com 15 lojas dentro da própria Fazenda Boa Vista. Funciona como um pequeno centro comercial ao ar livre. Esse projeto recebeu um investimento de R$ 6 milhões.
A Quick House tem 25 anos de mercado. O nome, inclusive, faz referência à velocidade das construções, já que é "casa rápida" em inglês. Desde seu fundamento, já tem mais de 1 milhão de metros quadrados construídos. Em 2020, a coluna noticiou que a empresa levantou um hospital de modular de R$ 62 milhões no Rio de Janeiro. Relembre: Empresa gaúcha constrói hospital com 300 leitos em projeto de R$ 62 milhões no RJ
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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