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A Grendene, grupo calçadista com origem em Farroupilha, contabilizou 8 mil pares usados recolhidos de seus clientes. Eles foram reaproveitados para fabricar um novo produto na unidade da empresa no Ceará. A iniciativa começou em 2017, com pontos de recolhimento no Brasil e no Exterior.
O modelo de sandália foi chamado de Melissa Flox, que atingiu 3,9 mil pares fabricados com sobras, conta o gerente da Divisão de Desenvolvimento Sustentável da Grendene, Carlos Carvalho. Com preço de venda de R$ 109, as unidades se esgotaram em menos de um mês, mas não há previsão de retomar a produção.
Ainda assim, as marcas Melissa e Ipanema mantêm 400 pontos de recolhimento, que ficam nas redes parceiras C&A, Riachuelo e Carrefour.
Em 2021, a empresa gerou 25,7 mil toneladas de resíduos. Desse total, 90% foram reciclados, 5% foram recuperados por outros processos de reutilização e 5% foram encaminhados para geração de energia. Além disso, desde 2017, todos os produtos da Grendene são veganos — ou seja, não usam insumos de origem animal ou passam por testes em com qualquer espécie.
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Colaborou Guilherme Gonçalves
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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