O crescimento de 4,6% do PIB em 2021 veio levemente acima do previsto, compensando as perdas da queda de 3,9% de 2020. O último trimestre do ano também avançou mais do que se projetava sobre o terceiro, com alta de 0,5% frente a uma expectativa de 0,2%. Mas o que vou por aí, já que desde então uma guerra começou?
Para 2022, o mercado ainda projeta avanço de 0,3% da economia. É cedo e muitas revisões virão neste número, que ainda precisa internalizar o conflito entre Rússia e Ucrânia e seu potencial inflacionário. Mas já volta a se falar na estagflação, quando a economia não cresce e há alta de preços.
A disparada de commodities agrícolas, metálicas e do petróleo serão os vilões da alta mundial de preços, temperada com gargalos logísticos mais intensos. A intensidade disso dependerá da dimensão da guerra.
Com a inflação ainda resistente, o Banco Central tende a elevar mais ainda a taxa de juros Selic. Isso deixa o crédito mais caro, travando a economia.
O dólar está caindo no Brasil pela entrada de divisas provocada por exportadores de commodities. Mas não é o suficiente para compensar a elevação das cotações.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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