Nos últimos meses, a coluna vem noticiando vários projetos da construção civil com foco em sustentabilidade, que abrange economia financeira e meio ambiente. Tradicionalmente, são empreendimentos com maior valor agregado, muitas vezes de luxo. As certificações obtidas por eles são as mais diversas. Em Novo Hamburgo, porém, um condomínio de habitação popular, conhecida Casa Verde Amarela, também ganhou certificado internacional de construção sustentável.
O Residencial Ibiza é da construtora Baliza. Em todo o projeto, foram investidos R$ 50 milhões para construção de três torres que somam 243 apartamentos.
— Conseguimos viabilizar a certificação para um empreendimento mais econômico. São apartamentos entre R$ 174,9 mil a R$ 230 mil — explica o arquiteto Albert Koelln.
Para ganharem o certificado chamado de AQUA/HQE, foram analisadas 14 categorias como relação do edifício com seu entorno, gestão de energia, de água e de resíduos, conforto acústico e qualidade visual. À coluna, a empresa mandou uma lista com características que fizeram com que ganhassem o selo de sustentabilidade:
- Geração de energia para redução da conta das áreas comuns;
- Cisterna para aproveitar água da chuva com sistema de irrigação;
- Canteiro de obra com lava rodas, controle de poeira, depósitos especiais e lava pincéis;
- Apartamentos com vista para o céu;
- Bacia de retenção para evitar cheias;
- Rastreabilidade de resíduos da obra;
- Medição individual de água nos apartamentos, áreas comuns, piscinas e portaria;
- Lâmpadas de LED;
- Separação de lixo reciclável (o que até surpreende a coluna por ainda ser novidade no setor imobiliário);
- Materiais sem o uso de substâncias cancerígenas (não detalhadas);
- Acessibilidade;
- Isolamento acústico e térmico (não detalhado).
A coluna também perguntou quanto, dentro dos R$ 50 milhões investidos, foram destinados exclusivamente para deixar o projeto sustentável. Segundo a empresa, é difícil estipular um valor, já que o empreendimento teve integração com outros trabalhos da construtora. As obras começam em fevereiro. Serão gerados 200 empregos diretos na construção.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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