Quando a escola pede para meus filhos, Atena e Gael, desenharem a família, meus pais eventualmente também aparecem na folha de papel. Às vezes, somos palitinhos coloridos e, outras vezes, super-heróis. O caçula, do alto dos seus cinco anos, me chamou a atenção esses dias para tirar a mão da boca porque a vovó Guiomar disse que não é higiênico. A mais velha, de sete, pede para perguntar para o vovô Heron se aquela aranha é a que come mosquito, já que ele morou na “floresta” e sabe tudo de bichos. Na verdade, meu pai foi criado na roça mesmo.
Dia dos avós
Para os netos, o morango mais bonito
As crianças compreendem que não podem descer do carro nem para ir à padaria para proteger, principalmente, o vovô e a vovó
Giane Guerra
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