
Bastante se falou da arbitragem após o jogo entre Inter e Maracanã. Ainda assim, não houve erro grave que interferisse no resultado. Revisões demoradas aconteceram, mas todas chegaram à decisão correta.
Com o VAR, o impedimento milimétrico de Wesley foi corretamente assinalado. Ele também sofreu o pênalti desperdiçado por Alan Patrick e que foi muito bem marcado sem necessidade de auxílio do árbitro de vídeo. Lance claro, com contato no joelho após o drible.
Logo depois, o gol de Raikkonen foi anulado por toque de mão do atacante. O número de ângulos usados pela arbitragem para a tomada de decisão foi grande, mas considero que o toque aconteceu. Seguindo esse roteiro, o único gol validado do Inter também foi bem checado e confirmado.
Ficou evidente que o árbitro teve atuação segura, sem interferir no placar. Injusto seria responsabilizá-lo em um jogo que quem teve o pior desempenho da noite foi o Inter. Lamentações sobre o apito servem mais como cortina de fumaça. O que realmente faltou foi futebol. O adversário era inexpressivo, e o Inter tem a obrigação de ser superior, de ter melhores estatísticas e de ser efetivo.
Discursos ou narrativas buscando inimigos é brigar com a realidade. A atuação do baiano Bruno Vasconcelos foi tecnicamente correta.
Por mais que seja necessário ressaltar que as interferências do VAR foram bastante demoradas. Um jogo que lembrou a Copa do Mundo por conta do tempo de acréscimo, totalizando 26 minuto. Todas as marcações importantes, no entanto, vieram de decisões finais acertadas. A verdade é que, nesse jogo, o apito não foi o vilão.
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