
A arbitragem da partida entre Godoy Cruz e Grêmio, pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, cometeu um erro grave. Aos 21 minutos do primeiro tempo, dentro da área gremista, Barrea agrediu Kannemann com uma cotovelada na boca, fora da disputa de bola.
Um gesto claro com gatilho, intencional, com o único objetivo de atingir o adversário. O árbitro chileno Francisco Gilabert deixou o lance seguir e só parou o jogo quando o defensor ficou caído.
Mas o problema mais grave foi a omissão do árbitro de vídeo, o equatoriano Franklin Congo, que tinha a responsabilidade de recomendar a revisão do lance. Não há como descaracterizar a agressão.
Não se trata de um lance dúbio ou de intensidade discutível: é um gesto evidente para aplicação do cartão vermelho direto.
Esse é o típico lance para intervenção do VAR. Dá até pra entender que o árbitro de campo não tenha visto, por se tratar de uma situação fora da disputa de bola. O que não se explica é a ausência total de interferência do VAR.
Há muitas críticas ao recurso no Brasileirão, mas o padrão adotado pela Conmebol também está muito abaixo do aceitável.
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