
O pênalti cometido por João Pedro foi varzeano. Não digo isso com o objetivo de ofender o jogador do Vitória. É simplesmente porque não vejo outra forma de ser mais enfático com um lance de tamanha ingenuidade.
O volante do time baiano se atirou na bola como se fosse um goleiro e impediu uma chance clara de gol do Grêmio. Ressalto que a arbitragem acertou não somente ao sinalizar a penalidade, mas também na apresentação do cartão. João Pedro foi bem expulso.
A cobrança não foi desperdiçada por Jean Pyerre e representou a vitória para confirmar a classificação do time gaúcho às oitavas da Copa do Brasil.
Há dois pontos importantes que merecem destaque sobre essa penalidade. O primeiro deles é ressaltar mais uma vez o papel do VAR no futebol. Mais uma vez o recurso eletrônico foi essencial para evitar um erro grave.
O cearense Léo Simão Holanda foi salvo de cometer um equívoco importante por conta da interferência do arbitro de vídeo Rafael Traci, mas é preciso ressaltar que não estamos falando de um lance escandaloso e tão fácil de ser percebido no campo.
E aí é que entra o segundo ponto que quero ressaltar. Não houve o mínimo esboço de reclamação por parte dos jogadores gremistas. E isso é algo que contribuiu para a dificuldade da percepção da infração. Nem mesmo Jean Pyerre percebeu que a chance de gol foi impedida por um tapa do adversário na bola. Mas é para isso que existe o VAR.