
Atuação discreta, segura e precisa nos lances capitais. Quando isso ocorre temos o resumo de uma atuação ideal da arbitragem. É sinal de que as coisas andaram bem. E foi justamente isso que aconteceu na vitória por 2 a 1 do Inter contra o Athletico-PR, neste domingo (11), no Beira-Rio, pela 15ª rodada do Brasileirão.
O carioca Bruno Arleu de Araújo merece parte dos méritos por essa análise. Ele conseguiu, mais uma vez, ser responsável por uma condução discreta dentro de campo. Não faz alarde, exerce autoridade e controla bem a parte disciplinar. Além disso, não usa o VAR como bengala. Respeita os protocolos, mas não foge de tomar as decisões.
Só que os principais motivos para a atuação irreparável da arbitragem se devem ao trabalho em equipe, sobretudo à atuação do assistente Carlos Henrique de Lima Filho. Ele teve acertos impressionantes nos dois gols marcados pelo Inter.
Tanto no gol de Thiago Galhardo quanto no de Abel Hernández, as decisões eram de altíssimo grau de dificuldade dentro de campo. E a arbitragem acertou em ambos.
Foram lances muito ajustados e que o VAR teria a capacidade de fazer a checagem em caso de erro. No entanto, sempre que o acerto ocorre no campo e o recurso eletrônico torna legítima a decisão, o jogo recebe uma "mensagem" de segurança sobre o que está acontecendo no gramado. E isso é bom.
É muito importante ter o VAR para ajudar a arbitragem. Melhor ainda é quando ele serve apenas de retaguarda, pois dentro de campo as decisões corretas resolvem o jogo.