
Bruno Arleu de Araújo tinha uma expectativa bem diferente em relação ao mês de setembro. No primeiro ano integrando o quadro da Fifa, o juiz carioca foi um dos selecionados pela Conmebol para a operação Libertadores.
Foi para a Argentina ainda no final de agosto para fazer parte de uma equipe brasileira que trabalharia nas partidas da fase de grupos naquele país. No entanto, o resultado positivo no teste de covid-19 mudou os planos radicalmente.
O mês que poderia ser marcante na carreira por conta de vários jogos importantes trabalhados pela competição sul-americana e até pelas Eliminatórias da Copa foi de preocupação.
Vencida a tensão pela contaminação e o desconforto do isolamento em outro país, o prazo não foi suficiente para que a testagem negativa representasse a permanência na Argentina. O resumo da história é que Bruno Arleu de Araújo acabou tendo que retornar antecipadamente ao Brasil.
Isso explica o número baixo de escalas no Brasileirão para um árbitro que faz parte do quadro internacional. O confronto entre Inter x Athletico-PR, neste domingo, às 20h30, no Beira-Rio, pela 15ª rodada do Brasileirão, será apenas a quinta partida apitada por ele. Por isso, outubro será o mês para recuperar o tempo perdido dentro de campo.