
O retrospecto ruim do Grêmio em Gre-Nais apitados por Leandro Vuaden gerou a primeira teoria da conspiração da última semana. Os números mostravam 13 partidas comandadas pelo juiz com apenas uma vitória do Tricolor.
Com isso, parte das redes sociais criou a ideia de que a culpa para os insucessos era de Vuaden. Uma bobagem tão grande que o Grêmio venceu o Inter por 2 a 0. E a arbitragem não teve nada a ver com isso. O time de Renato ganhou porque foi muito melhor.
No último domingo (9), na estreia do Brasileirão, outra teoria da conspiração foi derrubada na vitória por 1 a 0 do Grêmio contra o Fluminense. Quem apitou o duelo na Arena foi o goiano Wilton Pereira Sampaio, que teve atuação discreta e sem problemas.
Sempre que Sampaio está escalado em um jogo do Grêmio surgem protestos porque ele era o árbitro do famoso Gre-Nal dos três pênaltis não marcados, em 2018. Como se os erros naquele clássico tivessem sido algo feito de forma proposital para prejudicar um dos lados.É claro que não.
Árbitros erram e acertam, mas uma coisa posso garantir. Entram em campo sempre para fazer o melhor. Wilton Sampaio é um dos principais nomes do apito brasileiro. Já atuou em uma Copa do Mundo. Faz parte do quadro da Fifa.
Ele ainda vai apitar muitos jogos do Grêmio e do Inter. O risco de errar a favor ou contra é o mesmo do que em qualquer outra partida. Parte do processo como qualquer outra situação de jogo.
Com a chegada do VAR, a tendência é de que os equívocos ocorram com menor frequência. Quando ocorrerem, devem ser encarados como falhas técnicas. Assim como um jogador perde um pênalti tentando fazer um gol, um árbitro toma uma decisão errada tentando acertar.
Assim é o futebol há mais de um século.