
Um pênalti marcado para o Grêmio e outro reclamado pelo Corinthians. Dois lances que geraram debate depois do empate sem gols pela 3ª rodada do Brasileirão, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Acredito que as duas jogadas não possam ser comparadas. A não ser que o objetivo seja apontar as diferenças claras entre ambas.
No lance em favor do Grêmio, o carrinho de Michel é na direção das pernas de Diego Souza. Ele não alcança a bola e acaba atingindo o tornozelo de Diego Souza com o joelho esquerdo.
Isso é determinante para derrubar e impedir que o centroavante possa continuar na jogada. Ou seja, há uma uma ação faltosa com impacto no adversário. A penalidade foi bem marcada com o auxílio do VAR.
O outro lance tem características diferentes. Kannemann faz uma ação para bloquear o chute de Jô. A bola está vindo cruzada para a área e os dois vão na mesma direção para a disputa.
Enquanto Jô enquadra o corpo para tentar bater na bola, Kannemann estica a perna proteger a meta. Não há um gesto faltoso impedindo que o centroavante possa jogar. Por isso, a interpretação do árbitro carioca Bruno Arleu de Araújo foi correta.
Independente do pênalti desperdiçado por Diego Souza, o resultado de igualdade zerada no placar não passou pela arbitragem.