Palmas para Gustavo Quinteros, técnico do Grêmio em sua primeira vez. Mostrou surpreendente capacidade física no empate em 0 a 0 com o Brasil, no gramado duro e ruim do Bento Freitas. Sempre buscou pressionar alto sem a bola, tentando recuperá-la ainda no campo de ataque.
Claramente, os jogadores faziam esse movimento coletivo de impedir o lançamento longo do adversário. Buscou sempre correr para frente na hora da ação defensiva, e não para trás.
A saída de trás não foi com um volante recuando entre os zagueiros, mas apenas com eles, os zagueiros, e os dois laterais. Rodrigo Ely surpreendeu nesse ponto. Foi bem com a bola nós pés e no lançamento longo para Aravena. Repetirá com adversários de mais qualidade? Tenho dúvidas. Fato é que o Grêmio esteve mais perto de vencer.
Aravena perdeu um gol feito, Braithwaite acertou a trave e Cristaldo isolou de frente para o crime. O Brasil de Pelotas ameaçou no contra-ataque, porém menos vezes, e aí Grando apareceu bem. Outro dado: o Grêmio desarmou mais, 8 a 5. No ano passado foi o time que menos desarmou no Brasileirão. Numa frase: sobrou organização e treinador, faltou qualidade dos jogadores no terço final.
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