Sem surpresas, o Grêmio perdeu mais uma. Derrota 17 no Brasileirão. Quase um turno inteiro. Após o Gauchão, com boa ajuda do Inter, que se retirou da final por seus erros e acertos do Juventude, o Tricolor da temporada foi o mesmo retratado neste domingo (8).
Perdido, sem força física, sem uma ideia de jogo definida, mudando de escalação a cada partida, ora para atacar melhor, ora para de defender bem. Quase sempre sem fazer nem uma coisa, nem outra.
Desequilíbrio total — feito o de Renato, que largou a casamata antes de o jogo terminar.
O Cuiabá tomou menos gols do que o Grêmio. Se o São Paulo não tivesse largado o campeonato e descansado na Arena, talvez o Tricolor caísse. O Corinthians aplicou 3 a 0 com facilidade, aproveitando-se dos fartos espaços que há dois anos o time gaúcho oferece no meio-campo.
Parecia adultos contra crianças. Com Diego Costa e Soteldo, a fase defensiva inexistiu desde o início. Quem não sabia disso?
O Grêmio acaba o Brasileirão quase sem calendário, classificado na rabeira da Sul-Americana graças ao Juventude, que perdeu para o Cruzeiro.
Se não refundar o vestiário, o Grêmio corre risco em 2025. A bola pune.
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