Sem dois volantes iguais travando a dinâmica de meio, o Inter sofreu, fez sofrer, errou, acertou, mas nunca deixou de lutar em um jogo sem brilho, mas de muita entrega.
Novamente, assim como já ocorrera contra o Bragantino, Mano Menezes levou vantagem contra o argentino Fabián Bustos. Perdia por 1 a 0 para o Santos na sempre traiçoeira Vila Belmiro, mas buscou o empate e quase virou.
Tirou o lateral Bustos, que de novo foi péssimo atrás e ineficiente na frente. Talvez seja cansaço mesmo, pela sequência. Colocou Bruno Méndez, em vez de Heitor, que empatou. Mauricio e Taison nas vagas de Edenilson e Alan Patrick aceleraram o time. Pedro Henrique, na esquerda, foi mais agudo. Na direita, não rendeu.
Por fim, Alemão incendiou o ataque. David não risca um fósforo. Dourado entrou bem. Quase desempatou. O Inter não será campeão, claro que não, mas o que Mano já conseguiu com o Inter falido que recebeu merece registro. Os adversários agora respeitam o Colorado.
De risco de Z-4 com Medina, na mão de Mano virou G-5. Não é tão pouco, ainda mais com o sofrimento do rival gritando na Série B. E diante do abismo que se anunciava.