Tudo bem que o começo do Grêmio no Brasileirão é tenebroso, mas eu separo os três jogos ainda sob efeitos do surto de covid-19 destes dois últimos, contra Santos e Fortaleza, contra quem o time não foi mal. Poderia ter vencido.
Sofreu, sim, mas criou, algo que não vinha acontecendo. A tendência é o resultado aparecer.
O problema é que, depois de tudo voltar ao normal, a margem de erro será mínima, para compensar esse período na lanterna. Aí o Grêmio terá de engatar uma campanha épica improvável para pensar em título. O Flamengo tem só um jogo mais do que o Grêmio e já soma nove pontos. Para o Palmeiras, outro que é candidato, a diferença passa de uma dezena de pontos.
Seria aconselhável que Douglas Costa entrasse rapidamente em forma, para ser o diferencial que o seu salário exige.
Sobre esta questão de se atrasar no início e não buscar depois, já vimos esse filme antes. Foi no ano passado, quando restou a pré-Libertadores, seguida de eliminação para o Independiente del Valle (Equador), que até já voltou para a Sul-Americana, de tão mal que foi na fase de grupos da Libertadores.