A notícia é péssima para o já limitado elenco do Inter, com poucas opções de ataque. Guerrero vai para cirurgia no joelho direito. Rompeu ligamentos contra o Fluminense. Fora da temporada. Ele vinha fazendo gols em todos os jogos, sendo a referência ofensiva e dando assistências primorosas. Ruim para Eduardo Coudet. Uma das certezas, entre tantas dúvidas, era ele no time.
E agora? Acabou? Catástrofe? Em 24 horas, o Inter perde zagueiro (Bruno Fuchs) e centroavante (Guerrero) titulares?
O Inter não pode pensar assim.
Há muitas histórias de momentos terríveis que até representaram uma virada. O Grêmio perdeu Ronaldinho e achou em Tite um timaço campeão da Copa do Brasil. Na final do Brasileiro de 1979, o Inter perdeu Falcão e Valdomiro no primeiro jogo contra o Vasco, no Rio. Valdir Lima e Chico Spina eram muito menos. Adeus, título invicto. Aí Chico Spina fez dois gols e liquidou o Vasco. Valdir Lima jogou de gravata. Não dá para ficar chorando. Aliás, nem dá tempo.
Menos mal que estão desembarcando quase 8 milhões de euros russos do CSKA por Bruno Fuchs. Talvez parte desse dinheiro, em vez de abater dívidas, tenha de ir para um reforço de emergência, apesar das dificuldades. Luiz Adriano facilitaria as coisas, insinuou seu irmão. Horas depois, o próprio jogador frustrou os planos da família.
Yuri Alberto até jogou alguns minutos no Rio. Imagino que já receba chance contra o Atlético-GO. Com uma vaga a menos no ataque e Galhardo tendo de ser alternativa, pode surgir espaço para Peglow, a joia do Beira-Rio, entrando pelo lado. Ou até Guilherme Pato, destaque da Copa São Paulo. E se um novo Inter, talvez até reincorporando D’Alessandro, quando ele se recuperar da tendinite no joelho, nascer desta fatalidade?
Impossível, não é.
Vamos ver os próximos movimentos da direção diante da grave lesão de Guerrero.