O Rio de Janeiro vive o caos da covid-19 e conta mortos aos milhares, mas fixa data para o futebol voltar. E com portões abertos, ainda por cima. Só no Vasco, são 16 jogadores infectados. No RS, onde há controle da pandemia e nenhum atleta positivo, nada ainda. Em Brasília, grupos extremistas se valem da liberdade de manifestação, só possível na democracia, para defender justamente o fim da democracia e, portanto, de manifestações como as que eles participam. Outros imitam, em nome de uma peculiar definição de lei sobre notícias falsas, em frente ao STF, passeatas da Ku Klux Khan, que é um grupo abjeto, racista e, portanto, criminoso conforme a lei brasileira. Torcidas organizadas cujo histórico é reconhecidamente violento e nada democrático, inclusive com atos de preconceito racial e de gênero, marcham em defesa da democracia.
Pandemia
O vírus fez do Brasil e do futebol um sanatório geral
Melhor focar na solidariedade que se espalha para ajudar os desassistidos
Diogo Olivier
Enviar email