Após Ronaldinho quebrar o silêncio desde sua detenção, em entrevista ao jornal ABC Color, de Assunção, o Ministério Público (MP) do Paraguai respondeu.
Foi um contra-ataque, claramente. O promotor Marcelo Pecci disse, diante dos holofotes da TV ABC Color, que Assis sabia da confecção dos passaportes falsos. E que teria chegado a essa conclusão ao periciar seu celular.
A impressão que se tinha era outra: se eles saíram do quartel militar para prisão domiciliar em um hotel de luxo, após exame das ligações telefônicas, em tese não haveria nada mais grave. Do contrário, qual a razão do benefício?
A defesa dos irmãos Moreira nega que eles soubessem da falsidade dos documentos. Sustenta que agiram de boa fé e foram enganados.
Aqui, uma novidade: o aparelho celular de Ronaldinho sequer foi examinado, conforme relatou o promotor paraguaio. O foco parece ser Assis. Bem, a novela promete ir longe. A questão é saber se pegará mais pesado para um lado do que outro, Ronaldinho ou Assis.