Escrevi, antes do anúncio de Diego Tardelli, que ele não é caro e nem vai quebrar o Grêmio. É questão de lógica e cenário histórico.
O Grêmio vem de superávit em 2018. Venderá Jael para os japoneses do Tokyo. Cedo ou tarde, Everton renderá fortunas.
É diferente de anos atrás, quando a situação era de penúria e dívidas à mancheia. Se há dinheiro disponível e fluxo de caixa garantido, por que não assumir o risco calculado de um salário alto, na casa dos R$ 700 mil, mesmo com contrato longo, por um jogador de 33 e talento indiscutível? Tardelli vinha jogando e fazendo gols na China. Foram 52 em 90 partidas pelo Shandong Luneng.
Pode até dar errado, embora seja pouco provável, mas vale a ousadia. E Léo Moura? Francamente, já pode se aposentar e virar executivo de futebol. Ou gerente, também pode ser, aquele dirigente responsável por fazer o meio-campo entre jogadores e direção.
Quem conversa com ele vem para o Grêmio. Foi assim com Diego Tardelli. O quarentão Léo Moura avisou Renato que ele estava disponível no mercado e já emendou o contato inicial. Não é a primeira vez. Foi assim com Bruno Cortez e outros.
Que lábia!