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Será a sina do Inter de Odair Hellmann em 2018. O momento histórico vivido pelo clube, que há 10 anos tinha crédito de sobra em razão da regularidade de títulos, agora obriga o time a trabalhar sempre no fio da navalha. Não é culpa do técnico e menos ainda dos jogadores, até porque os remanescentes da Série B se salvaram do rebaixamento pelo coração na ponta da chuteira na hora ruim.
Então, mesmo que o Cianorte não possa ser comparado, em grandeza, a um adversário que tem Mundial e cinco conquistas continentais no armário, haverá algum tensionamento. A boa notícia é Victor Cuesta. Ótima, eu diria.
Treinou e surpreendeu: joga. O zagueiro seria o pior desfalque. Roger vinha se saindo até melhor do que Damião. Há quem defenda a titularidade de Marcelo Lomba.
Sem William Pottker e Nico López, a opção por Marcinho é acertada. Wellington Silva não suporta 90 minutos. Marcinho está confiante após o bom jogo em Rio Grande. Camilo ou Juan deixariam o time armandinho demais.
Odair repete a estrutura tática, mantendo as características em cada função, apesar dos desfalques. O Inter deve encaminhar em casa, ainda no estádio com resquícios aparentes do grande show de Phil Collins, as facilidades para se classificar no Paraná.
A Copa do Brasil é o título possível neste ano de retomada. Não é pouco.