Havia duas plateias na estreia de Ainda Estou Aqui no Festival de Nova York: a dos brasileiros e a do resto do mundo. Meu palpite é que cada um desses públicos assistiu a um filme diferente na última quarta-feira. Enquanto a plateia local acompanhava uma trama envolvente, com boas chances de faturar troféus em festivais e até uma indicação ao Oscar, os brasileiros assistiam ao filme nacional mais importante deste século. Nada menos.
Contra a amnésia coletiva
Opinião
"Ainda Estou Aqui" é o filme brasileiro mais importante deste século
Se os crimes cometidos pela ditadura nos comovem de forma especial é porque, para nós, o significado histórico da obra ultrapassa suas qualidades cinematográficas
Cláudia Laitano
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