A expressão "era feliz e não sabia" é a primeira que vem à cabeça de quem lê o livro Hope in the Dark (algo como "esperança nas trevas") em 2017. Escrito em 2004 pela jornalista e ativista Rebecca Solnit (uma espécie de Eliane Brum americana, em termos de popularidade e perfil ideológico), o livro buscava oferecer algum consolo para quem via em George W. Bush – que havia ordenado a atrapalhada invasão do Iraque em 2003 – o fundo do poço da política americana. Em 2016, quando a eleição de Donald Trump provou que o fundo do poço tinha alçapão, falar em esperança no futuro se tornou novamente urgente, e o texto voltou a circular.
Ativismo político
Esperança nas trevas
A defesa da esperança em tempos sombrios é algo que pode interessar – por motivos óbvios – também aos brasileiros
Cláudia Laitano
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