A demissão do técnico Tite, do Flamengo, gerou uma discussão que há algum tempo se aproximava do Grêmio. A polarização do país também parece entranhada em uma escolha que deveria ser totalmente técnica. As posições políticas de Renato e Tite parecem influenciar gremistas na escolha do novo seu treinador do time. E essa, incrivelmente, é a base da conversa.
Por mais banal e pouco inteligente que possa parecer, esquerda e direita discutem sobre o trabalho técnico do clube para 2025, mesmo diante de meras especulações. A preocupação emerge por essa ser uma premissa que deveria passar longe de qualquer assunto que envolve o futuro de uma equipe esportiva. O futebol deveria estar fora deste assunto, mas, entre alguns gremistas, não está.
Nestas rodas, Tite e Renato recebem análises mais densas em razão de suas bandeiras políticas. Os seus trabalhos aparecem depois de suas opções políticas, e essa é a distorção que deve ser combatida. O Grêmio precisa, com urgência, lutar contra isso. A polarização dividiu o país de forma avassaladora e os clubes de futebol devem lutar muito para não ser divididos da mesma maneira.
O treinador do Grêmio será escolhido no final deste ano, e a definição, esperamos, será técnica. A bandeira política deste nome não poderá sequer ser discutida. O Grêmio precisa vencer esse jogo.
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