Esse Gre-Nal tem uma curiosidade que precisa ser discutida no Grêmio. A ausência de jogadores oriundos da base na escalação e entre as principais opções do banco deve servir de alerta para o clube. Talvez esse seja o primeiro clássico nos últimos anos que tenha essa característica.
O Grêmio, nas últimas temporadas, foi um clube exemplar em formação e os jovens atletas, na sua grande maioria, foram protagonistas em Gre-Nais. De Everton Cebolinha a Elias, o Tricolor sempre se alimentou da força da sua estrutura. A escalação para o clássico deste sábado (19) terá Marchesín, João Pedro, Jemerson, Kanneman e Mayk; Dodi, Villasanti, Edenilson, Cristaldo, Aravena e Braithwaite. Devem entrar no decorrer do jogo Rodrigo Ely, Pepê, Soteldo, Monsalve e Diego Costa. Teremos no banco como representantes da outrora salvação do clube Ronald, Igor Serrote e Nathan Fernandes.
Essa curiosidade, infelizmente, não nasce do acaso ou de alguma circunstância momentânea. O Grêmio virou um clube vendedor e vive as facilidades das compras como solução imediata. Nos últimos anos, o clube vendeu jogadores de ponta e fez muito dinheiro. Em contrapartida, gastou muito em contratações, algumas certas e muitas erradas. A folha de pagamento, no entanto, não teve nenhum tipo de balanço. Ela apenas cresceu.
Sem fazer muita força ou grandes buscas na memória, poderíamos montar um time apenas com atletas feitos em Eldorado, vendidos nos últimos sete anos e que estão em plena atividade. Brenno, Vanderson, Ruan, Rodriguez e Cuiabano; Artur, Mateus Henrique e Bitello; Pepê, Everton Cebolinha e Gustavo Nunes. Está na hora de pensar e nada como um Gre-Nal para falarmos sobre isso. A base sempre será a salvação do Grêmio!
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