Uma leitora relatou sua experiência após perdoar uma traição do namorado com a ex. Ela contou que, mesmo desejando perdoar, a falta de confiança e a repulsa pelo contato físico tornaram a relação insustentável.
Confira no vídeo acima a opinião do colunista sobre o caso, no episódio desta semana do Desafio Sentimental, com Carpinejar:
"Não perdoe por antecipação. Não perdoe para aceitar alguém de volta. Não perdoe para ficar junto. Você nunca sabe qual é o tamanho da dor antes de saber toda a história.
Perdoar é para ser o fim de um processo, não o início. Perdoar é um julgamento. Você soma os prós e os contras e vê se vale realmente seguir aquela história.
Leitora manda para o Desafio Sentimental GZH o seu infortúnio. O seu namorado a traiu com a ex e ela se arrepende de ter perdoado. Porque o coração até queria perdoar, mas o estômago não suportou.
Ela tem repugnância do contato, de namorar, de estar junto. Não confia mais. A admiração se rompeu. A confiança se perdeu. Ela acredita que a situação pode se repetir.
Não leva em conta o quanto a pessoa quer mudar. Acha que é uma mentira, que toda promessa é uma mentira. E ela tem razão. E ela deve ser honesta e falar. Não te perdoe. Porque o melhor quando acontece infidelidade ou deslealdade em alto grau é se distanciar.
É não decidir no momento, no calor dos acontecimentos. É pedir um tempo, ficar 1, 2, 3 meses longe para compreender o que realmente aconteceu. E não ser surpreendido por novos desdobramentos da infidelidade.
Porque as pessoas diminuem a sua infidelidade. Diminui mesmo. Dizem que foi um beijo e você descobre que foi uma noite. Dizem que foi uma noite e você descobre que foi uma semana. Dizem que foi uma semana e você descobre que foi um mês. Dizem que foi um mês e você descobre que foram anos e anos de envolvimento.
Portanto, é bom se afastar para enxergar tudo de longe. E assim, se perdoar de verdade é porque nenhuma informação mais foi sonegada".
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