Como maridos, como filhos, como irmãos, vivemos alertando as mulheres do perigo das ruas, vivemos pedindo para não ficarem distraídas dentro do carro, ou para mandarem a localização do aplicativo, ou para não andarem sozinhas em programas noturnos. Só que os inimigos não são invisíveis, mas íntimos. De acordo com o Ministério da Saúde, 58,4% das vítimas de abusos, na faixa etária entre 10 e 19 anos, foram agredidas por pessoas próximas. Ou seja, dentro de casa.
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