Eu tinha que estar no aeroporto Salgado Filho na sexta-feira (8), não porque eu teria voo, não porque partiria para algum lugar. Precisava ter certeza de que Luis Suárez iria embora. Precisava ter o sossego de que ele embarcaria e não mudaria de ideia, de que não cederia às manifestações de gratidão e permanência da torcida tricolor. Precisava ter a paz de espírito de que ele acenaria para sempre e não daria meia-volta, de que não sucumbiria aos gritos de “Luisito, fica!”. Precisava ter uma garantia visual, uma prova para meus olhos, de que ele passaria definitivamente pela catraca para nunca mais, de que desapareceria pelo portão 8, para jamais voltar a Porto Alegre, rumando para as férias no Uruguai com a família, e depois para a companhia do amigo Messi no Inter Miami.
ADEUS, PISTOLERO!
Opinião
Despedida de um colorado a Suárez
Precisava ter o sossego de que ele embarcaria e não mudaria de ideia
Fabrício Carpinejar
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