
A causa da adoção responsável de cães mais uma vez é tema no Rio Open. O torneio ATP 500, que teve início na segunda-feira (17) no Jockey Club Brasileiro, está novamente ajudando a promover melhores condições para estes animais.
Em um país onde muitos direitos são ignorados, sejam eles de humanos ou não, a conscientização é um trabalho que requer paciência e muita determinação. Os organizadores do Rio Open, assim, apoiados pela GoldeN, marca especializada em alimentos para cães e gatos que patrocina o evento, estão há temporadas na luta para chamar atenção para essa causa.
E a forma como eles encontraram para promover a adoção dos cachorros foi criativa. Há anos, em um dia específico do torneio, jogadores entram em quadra acompanhados de cães que estão na fila da adoção. Os animais são carinhosamente chamados de cãodulas, uma alusão carinhosa à tarefa dos gândulas, que no tênis são chamados de pegadores de bola.
João Fonseca
Nesta edição de 2025, o jogo de estreia do brasileiro João Fonseca, a sensação do tênis mundial na atualidade, com o francês Alexandre Müller, foi o escolhido para a promoção do programa.
Antes da partida desta terça-feira (18), os tenistas entraram na Quadra Guga Kuerten segurando guias e conduzindo os cãezinhos diante de mais de 6 mil torcedores e outros milhões que acompanhavam a transmissão pela televisão.
Pedro Augusto, Belinha, Nino, todos com três anos, e Bethoven, de dois anos e meio, foram os escolhidos para dar visibilidade ao tema.
Assim, mesmo que não tenha vencido seu jogo, João Fonseca deu mais uma contribuição ao país ao usar sua imagem para esta causa. Ações como essa dão dimensão do que o esporte pode fazer. E que, mesmo que tudo seja negócio, é possível abrir espaço para temas importantes e de responsabilidade social.
Vale lembrar como o Rio Grande do Sul encarou e ainda vive essa questão da adoção de animais, após o longo período de enchentes que assolou o nosso Estado em 2024.