Com apenas duas semanas pela frente até o início da principal feira do agronegócio do Estado, a Expointer, a ordem é não deixar para amanhã o que deve ser feito hoje para garantir que o parque Assis Brasil, em Esteio, esteja com tudo pronto. A empresa contratada para elaborar o Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI) da área entrega nesta sexta-feira o primeiro relatório para o 8º Comando Regional do Corpo de Bombeiros - uma semana antes do prazo previsto no contrato.
A análise deverá ser feita em até cinco dias úteis, projeta o tenente-coronel Darlan da Silva Adriano:
- A lei dá 30 dias de prazo, mas estamos priorizando. Acredito que até a quinta-feira da próxima semana seja concluída a avaliação.
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É a partir daí que serão apontadas eventuais necessidades de ajustes a serem executados pela empresa RS Prevenção de Incêndios. O comandante dos bombeiros afirma que existe tempo hábil para a desinterdição do parque até o dia 29 de agosto, quando a feira, que vai até 6 de setembro, começa.
Nesta quinta, representantes da Secretaria da Agricultura e de entidades que atuam na Expointer mostraram como está o andamento - e a conclusão - de algumas obras. Segundo o secretário Ernani Polo, os reparos dos estragos causados por temporal ocorrido no ano passado foram concluídos.
O pavilhão onde serão abrigados os pequenos animais - e onde antes ficavam baias de cavalos - está com a cobertura colocada. Os pavilhões internacional e de gado de corte também foram recuperados.
- Está 95% pronto. Agora faltam só detalhes - garante o secretário, em relação ao parque.
Na área destinada às competições do cavalo crioulo, a Associação Brasileira de Criadores da raça (ABCCC) fez investimentos de R$ 3 milhões para a construção de novas baias, área comercial e estrutura para remates. Aliás, a parceria com entidades foi fundamental para a execução dos reparos e obras de infraestrutura.
Como em quase toda Expointer a chuva costuma aparecer, a contenção provisória para as águas do Arroio Esteio será ampliada - de 80 centímetros a um metro - pelo Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers). As obras começam nesta sexta. Para o ano que vem, a expectativa é poder conter com o dique, obra de contrapartida a ser executada pela Bolognesi prevista no contrato firmado com o Estado.
Da mesma forma, renovam-se as esperanças de que o novo pavilhão da agricultura familiar finalmente saia do papel. O dinheiro - R$ 2,7 milhões - existe.
Uma nova licitação deverá ser feita ainda neste ano. O contrato anterior foi rompido devido ao descumprimento do cronograma.