Kannemann virou livro. O zagueiro multicampeão autografará às 17h desta terça-feira (4), na Grêmio Mania da Arena, a obra Walter Kannemann, que conta sua trajetória no Grêmio iniciada em 2016 e que se estenderá até o final deste ano. Ou até o final 2026. Isso porque, em uma das revelações que faz no livro, o zagueiro diz que jogará por mais um ou dois anos.
As 200 páginas em português e espanhol fazem um recorte da carreira de Kannemann vestindo azul, preto e branco que vai até setembro de 2024, quando a obra foi para a impressão. Mas trazem um bastidor de uma relação que, por pouco, não começou lá em 2007. Kannemann, na época, tinha 16 anos e já estava nas categorias de base do San Lorenzo, em Buenos Aires.
Nessa época, o seu pai, Pedro, estava efetivado na gendarmería de Santo Tomé, no outro lado da Ponte Internacional da Integração, responsável por conectar a Argentina e o Brasil, no caso São Borja. Pedro desenvolveu, nesse período, uma forte amizade com a família de Celso Rigo, hoje um dos principais parceiros do Grêmio. Os dois costumavam se encontrar nos domingos, para churrascos e boa prosa na fazenda do pai de Rigo. Até que um dia, Pedro pediu ao amigo que conseguisse um teste para o filho em Porto Alegre.
A resposta recebida do Olímpico, porém, foi de que o Grêmio estava bem servido de zagueiros. Na base e no profissional.
O argentino seguiu sua vida, foi campeão da América com o San Lorenzo em 2014 e acabou no Atlas, do México. A vida em Guadalajara, porém, estava um tanto difícil, sem muitos minutos em campo.
Foi quando os caminhos de Grêmio e Kannemann se cruzaram de vez, numa história que está contada no livro assinado pelo jornalista Eduardo Rodrigues e pelo historiador Daison Sant'Anna. A edição é da MelhorPubli. Além da Grêmio Mania, nas lojas física e virtual, a obra é vendida na Amazon e na loja virtual da MelhorPubli.
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